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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Úlcera


Úlcera é o nome genérico dado a quaisquer lesões superficiais em tecido cutâneo ou mucoso, popularmente denominadas feridas. Nessas lesões ocorre a ruptura do epitélio, de modo a haver exposição de tecidos mais profundos à área rota. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica é exemplo de lesão que ocorre no estômago ou no duodeno (mais frequente), sendo mais susceptíveis a este grupo de úlceras as pessoas que sofrem de stress.
Dores de estômago diariamente, perda de apetite, sensação de estômago cheio. Todo mundo já sentiu isso algumas vezes, mas a repetição desses sintomas por dias seguidos pode ser um aviso de que algo está errado com seu corpo. Um dos diagnósticos possíveis para esse quadro é a úlcera.
O vilão da história é o ácido clorídrico, que inicialmente provoca uma inflamação na mucosa do estômago, à qual se segue uma erosão e, por fim, a úlcera.
Segundo o cirurgião do aparelho digestivo Dênis Pajecki, "as úlceras duodenais são as mais comuns e são causadas, em grande parte, por uma bactéria".
Comum tanto em homens quanto em mulheres, de todas as idades, as causas e o tratamento da doença sempre foram um desafio para a medicina. 


Tipos de Úlceras


Quanto ao tipo de tecido acometido:
  • Úlceras cutâneas: são lesões que acometem a pele, podendo ocorrer em áreas não pilificadas ou em couro cabeludo;
  • Úlceras mucosas: são lesões que acometem a as mucosas, podendo ocorrer em mucosas externas (boca, narinas, glande peniana, intróito vaginal e ânus) ou em mucosas internas ao corpo (vias respiratórias, tubo digestivo, vias urinárias);
  • Úlceras serosas: são lesões que acometem serosas do corpo, como o peritônio;
  • Úlceras complexas: são lesões que acometem diversos tipos de tecidos ao longo de suas extensões ou profundidade, como, por exemplo, uma grande ferida que acometa simultaneamente a cavidade bucal e a pele adjacente aos lábios.

Quanto à etiologia:
  • Úlceras traumáticas: são ferimentos causados por agentes externos que lesam tecidos por impacto, abrasão, lesão por radiação ionizante, perfuração, laceração, sucção etc.
  • Úlceras de pressão: são ferimentos oriundos de degeneração progressiva de tecidos submetidos ao efeito contínuo da pressão mecânica contra área de pele;
  • Úlceras varicosas: são lesões que surgem espontaneamente ou a partir de pequenos traumas desproporcionalmente leves em áreas nas quais a pele foi se adelgaçando ao longo do tempo em função de dilatação progressiva de alguma porção de sistema venoso superficial. É muito mais frequente em porção mais distal de membros inferiores;
  • Úlceras isquêmicas: são lesões que surgem espontaneamente ou a partir de pequenos traumas desproporcionalmente leves em áreas nas quais a pele foi se adelgaçando ao longo do tempo em função de isquemia relativa persistente de tegumento, geralmente por insuficiência arterial crónica;
  • Úlceras de pé de diabético: são lesões que surgem geralmente a partir de pequenos traumas em áreas nas quais a pele foi se adelgaçando ao longo do tempo ou houve descolamento progressivo da interface derme / epiderme. Surge, possivelmente, devido à insuficiência arterial de microvasculatura cujo endotélio foi deteriorado em função do Diabetes. Habitualmente são feridas de muito difícil tratamento, passíveis de múltiplas intervenções cirúrgicas ao longo do tempo e onde se tem empregável com relativo sucesso a Oxigenoterapia hiperbárica. É muito mais frequente em pés ou porções mais distais de pernas, daí a alcunha: "de pé de diabético";
  • Úlceras por vasculite: são lesões que surgem espontaneamente em áreas nas quais se tenha observado estigmas de vasculite num período imediatamente prévio. A causa exata do surgimento das lesões é incerta mas infere-se que surjam devido à isquemia progressiva e intensa do tecido irrigado por determinada artéria ou arteríola, cujas paredes se encontram com processo inflamatório consistente (que é a própria definição de vasculite), e que resulta na perda de vitalidade e, inclusive, de necrose deste tecido;
  • Úlceras pépticas: são lesões que surgem espontaneamente em áreas da mucosa de estômago (úlcera gástrica) ou duodeno (úlcera duodenal), possivelmente devidas à corrosão das paredes mucosas destas estruturas pelo suco gástrico. Há modalidades de úlceras nestas regiões que não se devem à corrosão por suco gástrico, contudo sendo muitissimamente raras. São conhecidos dois grandes modos de o suco gástrico induzir às lesões: por excesso de produção de suco gástrico ou por deficit na produção de muco protector. Há uma correlação estatística muito bem definida entre consumo de anti-inflamatórios e a redução de produção de muco gástrico protector, com aumento consequente de risco de desenvolvimento de lesão de mucosa. Há, também, correlação de maior incidência de lesões de mucosa gástrica e a colonização desta mucosa por uma bactéria denominada Helicobacter pylori;
  • Úlceras mistas: são combinações de factores acima dispostos que contribuem concorrentemente para o surgimento e manutenção das feridas.

Úlceras no estômago e no duodeno podem levar à morte


Vistas como doenças comuns, as úlceras no estômago e no duodeno podem, na verdade, trazer sérios riscos para a saúde, podendo até mesmo levar à morte por sangramentos excessivos e perfurações desses órgãos. A gastroenterologista e hepatologista da Federação Brasileira de Gastroenterologia Marta Deguti explica que às vezes os sintomas não aparecem por um longo tempo e, subitamente, ocorre uma crise. "Indivíduos com dor abdominal de fortíssima intensidade, vômito com sangue e fezes negras e fétidas devem procurar o serviço de emergência", alerta. 

Um dos principais sintomas que se manifestam é a dor abdominal, geralmente na parte superior central, logo abaixo do osso esterno. "Costuma ser uma dor que vai e vem, e que melhora quando o indivíduo usa antiácidos. Pode piorar após a refeição, e esse incômodo pode chegar a despertá-lo do sono pela forte intensidade", descreve a especialista. O portador de úlcera gástrica ou duodenal também pode ter mal-estar, sensação de desconforto digestivo, impressão de ficar muito cheio após as refeições, gases, náuseas e salivação excessiva.

"Os sintomas são variáveis e não há como diferenciar úlceras de indigestões inocentes apenas pelo padrão deles. Portanto, um médico deve ser sempre consultado", aconselha Marta. A necessidade de ir a um gastroenterologista é ainda maior se a pessoa tiver mais de 40 anos, souber de antecedentes de casos de infecção pela bactéria Helicobacter Pyori, úlcera ou câncer de estômago na família ou estiver usando remédios que afetem o sistema digestivo e a coagulação. 

O que causa as feridas é um desequilíbrio na ação do ácido gástrico, que normalmente auxilia na digestão dos alimentos e combate bactérias. Os fatores mais comuns que levam a isso são infecção pela Helicobacter Pylori, que responde por cerca de 85% dos casos, e uso de anti-inflamatórios não-esteroidais. "São remédios como diclofenaco, aspirina e ibuprofeno, muito conhecidos e às vezes utilizados de maneira banal em entorses e resfriados. É bom ressaltar que essas medicações são perigosas e podem provocar úlceras", diz. Estresse, álcool e cigarro também podem ser responsáveis. 

O diagnóstico é feito pela endoscopia digestiva, exame em que o médico consegue visualizar o esôfago, o estômago e o duodeno com um aparelho de fibra ótica. O teste ainda permite a realização de uma biópsia, para quando há dúvidas. 

Os tratamentos podem ser clínico ou cirúrgico. Marta explica que o primeiro usa medicamentos que neutralizam a agressão da mucosa pelo ácido. O segundo, que, no passado, foi a opção mais indicada, está em desuso. "As exceções são as pessoas que não respondem às medicações ou apresentem quadros complicados, seja por hemorragia grave, perfuração ou ainda estenose e obstrução, isto é, impossibilidade do bolo alimentar progredir para o intestino delgado", explica a médica. 

A prevenção das úlceras não é exatamente fácil, já que elas podem estar ligadas a fatores genéticos. A alimentação, de acordo com Marta, influencia pouco. "No passado, enfatizava-se muito a necessidade de controle cuidadoso da dieta, evitando itens apimentados, gordurosos e ácidos. Mas hoje sabemos que os hábitos alimentares são pouco relevantes na evolução dos sintomas", diz a gastroenterologista. 
De toda forma, ela recomenda cuidar da qualidade de vida para manter a saúde em dia. "É importante alimentar-se em horários regulares e em quantidades moderadas, não se automedicar e não usar anti-inflamatórios abusivamente, evitar cigarro e bebidas alcoólicas, controlar o estresse e realizar consultas médicas periódicas". 

Tratamento de Úlceras

O tratamento de úlceras cutâneas ou mucosas externas deve ser orientado por profissional habilitado para tanto e direcionado pelo tipo de úlcera e por características físicas da mesma, bem como por detalhes específicos de cada indivíduo acometido pelas mesmas. Atualmente, a medicina conta com inúmeros tratamentos possíveis para diversos tipos de feridas em suas mais diversas evoluções possíveis. Dentre eles, podem-se citar:
  • Curativos simples: empregáveis na maioria das feridas, têm seu efeito prático baseado na própria capacidade regenerativa do corpo humano (ou seja, a cicatrização espontânea) e sua eficácia aumentada por conceitos introduzidos por estudos médicos e biológicos (como o da higiene local, que aumenta a chance de não contaminação com subsequente evolução desfavorável;
  • Curativos especiais: diversos grupos de substâncias e aparatos são empregáveis no tratamento de diversos tipos diferentes de feridas. Em geral, para feridas complexas ou de difícil cicatrização, modalidades de cuidados especialmente desenhadas por profissionais especializados (médicos, enfermeiros especializados em estomatologia e feridas) tendem a ser empregadas com grande índice de sucesso no tratamento de tais feridas;
  • Medicações específicas;
  • Antibióticos / supressores de adesão bacteriana;
  • Oxigenoterapia hiperbárica: técnica que consiste em fornecer Oxigénio puro em ambiente pressurizado e que aumenta muito expressivamente a velocidade de regeneração de tecidos em feridas e a actividade de defesa do organismo contra infecções agudas e graves. Paralelamente também exibe elevadíssimo nível de sucesso em tratamentos de vasculites de etiologias diversas, infecções indolentes, doenças inflamatórias intestinais, grandes queimaduras, geladuras, amputações com reimplantes, síndromes vasculares complexas, esmagamentos, dentre outros usos. Empregável em feridas complexas com taxa de sucesso muito maior que outras terapêuticas frequentemente empregadas. Razoavelmente inerte e segura, tem se tornado a melhor opção de tratamento para feridas em geral.

Conheça cinco atitudes que ajudam na digestão


Acabe com a sensação de mal-estar e estômago pesado após as refeições.

POR MINHA VIDA - ATUALIZADO EM 20/01/2011

1 - Mastigue bem 
Coma devagar, mastigue bastante os alimentos e tire o máximo de prazer da sua refeição. Por causa da correria da vida moderna, muitas vezes engolimos a comida sem mastigar, dificultando a digestão e absorção dos nutrientes dos alimentos. A nutricionista Roberta Stella destaca que o resultado dessa agitação são gases em excesso e abdômen inchado. Fora que seu corpo acabará gastando mais energia para fazer a digestão e você fatalmente ficará com mais sono e cansaço após as refeições.

2 - Coma em paz 
A hora da refeição deve ser a mais tranquila possível. Evite discussões, brigas e levar o trabalho para a mesa. "Preocupações podem tornar qualquer prato indigesto, até o mais saudável, pois o estado emocional afeta as secreções gástricas indispensáveis à boa digestão", afirmam a médica Leninha Valério do Nascimento e a jornalista Áurea Pessoa no livro Beleza - Desafios da Ciência e da Tecnologia. Elas destacam, ainda, que não são apenas os aborrecimentos que atrapalham a digestão. Uma forte emoção boa tem o mesmo efeito. 

3 - Não beba durante as refeições 
Os líquidos deixam o estômago em dez minutos, levando com eles os sucos digestivos. A situação piora se a bebida for quente, pois o calor irá enfraquecer os tecidos do estômago. Outra desvantagem é que a saliva possui enzimas que atuam na quebra molecular dos alimentos, e os líquidos atrapalham esse processo. Ao se misturarem à saliva eles a deixam "frágil". Isso significa que o estômago terá mais trabalho e o organismo gastará mais energia para digerir os alimentos.  

4 - Tome chá depois da refeição 
Acabou de comer? Um chá é uma ótima pedida para finalizar. Roberta diz que ele ajuda a livrar da sensação de inchaço logo depois da refeição. "Quente, a bebida ajuda a dissolver as gorduras e diminui a formação de gases intestinais", afirma. 

5 - Evite esforço físico e relaxamento 
Ao sair da mesa, descanse um pouquinho, mas não durma. Logo após as refeições é bom evitar atividades físicas intensas e, no outro extremo, dormir. "O sono depois de comer faz com que o metabolismo do corpo diminua. Os exercícios físicos também são ruins porque reduzem a quantidade de sangue disponível para digerir os alimentos. Das duas formas, a comida fica mais tempo retida no organismo, que produz toxinas geradoras do mal-estar", ensina a nutricionista. 

Conheça os chás que auxiliam na digestão

Bebida dissolve gorduras e diminui a formação de gases

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 03/01/2011

Chá de boldo, de menta, hortelã, camomila, erva-doce, etc. Quem nunca tomou um deles depois de exagerar no almoço ou comer aquela feijoada que não caiu bem? Por ser feito basicamente de água e ervas, o chá hidrata e causa uma sensação de bem-estar. "As infusões (quando se coloca folhas, flores ou frutas em água quente) ajudam na digestão, aceleram o metabolismo, combatem o inchaço e até cortam o apetite quando ele perde o limite", afirma o consultor farmacêutico Kali Rafael Nardino, da Divine Shen. 

Erva-doce, carqueja, espinheira-santa, chapéu-de-couro, jurubeba, abacateiro, cavalinha e bugre cortam a fome fora de hora, segundo Nardino. "Mas precisamos levar em conta a qualidade da matéria-prima, que é determinada principalmente pela forma de cultivo, procedência, processamento e armazenagem", diz o farmacêutico, que também recomenda o consumo de chá branco.

"Ele ajuda a desinchar, desintoxicar e acelerar o metabolismo, facilitando a queima de gordura. A vantagem é que faz tudo isso de maneira mais intensa e com sabor bem suave", afirma. Já a nutricionista funcional Daniela Jobst, recomenda o chá verde como um ótimo digestivo, já que ativa a produção de ácidos estomacais. 

Na lista das plantas conhecidas como digestivas estão hortelã, menta, hibisco, psilium, cáscara-sagrada, zedoária e fucus. Essas infusões são ótimas de serem consumidas depois das refeições. Um velho conhecido do sistema digestivo é o boldo, também chamado popularmente como boldo-do-chile.

Suas folhas são usadas na medicina popular para tratamento de problemas digestivos e hepáticos. "Mesmo sendo muito comum entre a população, alguns estudos toxicológicos sugerem que o chá de boldo deve ser consumido com moderação e cuidado, além de ser proibido na gravidez porque ameaça a saúde do bebê", diz o farmacêutico. 
Segundo a nutricionista da equipe médica do Dieta e Saúde, Erica Lopes, uma xícara de chá quente depois das refeições ajuda a fazer digestão. "Escolha o chá de sua preferência, independente do sabor, já que é a quentura do mesmo que favorece a boa digestão. Além disso, dissolve gorduras e diminui a formação de gases", garante. 

Riscos para saúde
De acordo com levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população utilizam chás ou remédios naturais, fazendo uso da medicina popular para tratar doenças. O grande problema, no entanto, é o uso em excesso que, segundo especialistas, é difícil mensurar. 

Sendo assim, para evitar riscos, uma dica é não substituir a ingestão de água ou outros líquidos pelos chás exclusivamente. Indica-se, ainda, variar as ervas utilizadas e evitar infusões muito concentradas. Gestantes devem consultar o médico antes de consumir chás, já que algumas plantas podem ser abortivas.

Conheça os alimentos que mais causam má digestão


Carnes vermelhas, leite, tomate e pepino têm fama de indigesto.


PUBLICADO EM 3/1/2011 POR MINHA VIDA

Não existem alimentos exclusivamente indigestos para todas as pessoas. Cada indivíduo é mais sensível a esse ou aquele ingrediente. Mas a culpa não é só da comida. Os hábitos alimentares também influenciam. 

Segundo a gastroenterologista da Universidade Federal de São Paulo Luciana Lobato, há, na verdade, quatro razões para a má digestão: alimentos que você come, a maneira como você os consome, a quantidade de líquidos ingerida durante as garfadas e doenças associadas ao aparelho digestivo. Conheça os alimentos que sofrem o maior número de queixas em relação à digestão.


Alimentos gordurosos, como ovos, carnes vermelhas, derivados de leite e frituras, são famosos por dar azia. As gorduras presentes nesse tipo de comida podem mesmo comprometer o processo digestivo, já que retardam o esvaziamento do estômago.

Frutas cítricas são vistas como grandes causadores de dores de estômago. Manga, laranja, abacaxi, tangerina e morango realmente aumentam a dor de quem tem gastrite ou úlcera. Essas pessoas devem dar preferência às frutas alcalinas, como banana, uva-passa, mamão e melão. Porém, para quem não enfrenta esse tipo de problema, o limão, por exemplo, ajuda a digerir alimentos pesados, principalmente as carnes.



Cafeína, presente no café, na maioria dos chás e nos refrigerantes de cola, é outro item a ser evitado por quem apresenta gastrite ou úlcera, já que estimula acidez no estômago. Mesmo pessoas saudáveis apresentam sintomas de azia com o uso exagerado da substância. Além disso, o café relaxa os músculos que impedem a passagem dos alimentos do estômago para o esôfago. Por isso, o consumo excessivo de cafeína pode facilitar a volta da comida para a garganta, causando vômitos e sensação de queimação.



Apesar de serem antioxidantes e, portanto, ajudarem a diminuir o risco de alguns tipos de câncer, os tomates podem causar azia e má digestão. O ideal é consumi-los três vezes por semana. Segundo uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas, os benefícios do tomate para a saúde são potencializados com o cozimento. Portanto, fazer um molho, de preferência usando azeite extra-virgem e outros ingredientes saudáveis, é a melhor pedida.


Quando ingerimos líquidos, principalmente refrigerantes, com as refeições, o suco gástrico é diluído, modificando o pH local e fazendo com que a atividade enzimática fique comprometida. Isso piora a eficiência na absorção de vitaminas e minerais e contribui com a má digestão das proteínas. Assim, podem surgir, dependendo da pessoa, diarreia ou constipação.



A melancia tem fama injusta de indigesta. A impressão de que a fruta causa má digestão vem dos movimentos intestinais que ela causa em função de suas fibras insolúveis. Na verdade, a digestão da melancia é fácil, já que ela é composta basicamente por água.


O pepino, um legume da mesma família da abóbora e da abobrinha, é indigesto para muitas pessoas. Para evitar o problema, não descasque o pepino. Assim, além de não dar má digestão, ainda neutraliza a acidez estomacal.


O pimentão, rico em cálcio, fósforo, ferro e sódio, é outro vegetal com fama de causador de má digestão. Para que ele não fique indigesto, existe um truque: esquente-o no fogo por alguns instantes e remova a pele antes de acrescentá-lo em um prato.


O leite e seus derivados são alguns dos alimentos que mais causam reclamações com relação à dificuldade de serem digeridos. Isso acontece porque, atualmente, muitas pessoas têm intolerância à lactose (dificuldade para digerir a substância, seguida de náusea, vômito ou diarreia) ou má digestão da lactose (problema em processar esse carboidrato, mas sem incômodos subsequentes). Estima-se que 50% dos adultos tenham intolerância. Para essas pessoas, é aconselhável substituir o leite por bebidas vegetais de digestão mais fácil, como os leites de arroz, quinoa, aveia, amêndoas e soja. Além disso, hoje já existem cápsulas de lactase, suplemento alimentar que auxilia na digestão da lactose.





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